Biografia
Bernard Zinck, violinista francês, venceu o prêmio do Yehudi Menuhin Trust de 1992 em Paris e desde então tem se apresentado em recitais, como solista com orquestra e camerista, pela Europa, América do Norte e Sul e pela Ásia. Um educador comprometido com seu trabalho, foi premiado em 2018 com o "certificado em excelência em ensino em estúdio" pela Civic Music Association em Milwaukee.
Dr. Zinck atua como Professor de Violino e Diretor de Música de Câmara na University of Wisconsin-Milwaukee, e também como diretor artístico do Lakeside Chamber Music Workshop (Illinois e Loire Valley), o qual também fundou. Atuou no corpo docente da Köhln Summer Institute em Montepulciano, o International Lyric Academy de Roma e o Tuscia Operafestival (Itália), Music in the Alps em Courchevel, Holly Trinity Summer Music Camp no Haiti e a Eastern Music Festival onde serviu como "Ilustre Artista Educador" em 2019. Ele se juntará ao corpo docente da Académie des Arts nos Alpes Franceses em 2020.
Zinck se formou no Conservatório de Paris (CNSMPD) e, após ser premiado em primeiro lugar em violino e música de câmara, entrou como bolsista Fulbright na Juilliard School onde conseguiu seu bacharelado e mestrado em música. Em 2006, recebeu seu diploma de doutorada (DMA) pela Temple University em Philadelphia. Escreveu sua tese sobre Chevalier de Saint-George, violinista francês do século XVIII, uma figura de destaque do Iluminismo Francês cujas obras ele pesquisou, lecionou sobre e apresentou na Montreal's Black History Month, Chicago Festival de la Francophonie, e na Venice EACLALS triennial conference.
Seu talento e visão interpretativa tornaram-no um solista requisitado que se apresentou extensivamente em concertos e recitais na Europa, Estados Unidos, Canadá, México, Haiti, Brasil, Coreia do Sul e Japão. Sua habilidade artística já foi elogiada em termos como "impecável afinação" e "técnica formidável". The Strad Magazine notou sua "sonoridade redonda e opulenta" e que seu "vibrato traz momentos de puro êxtase", enquanto a Fanfare Magazine se mostrou impressionada pela qualidade "cantante, sensual, suntuosa, brilhante" de sua execução, o qual Le Figaro resumiu com a expressão "violon solaire".
Frequentemente convidado para tocar em festivais de música e salas de concerto pelo mundo afora, Zinck já se apresentou na Weill Hall na Carnegie Recital Hall, a National Gallery and Phillips Collection em Washington, D.C., Santa Fe Concert Association (EUA); Oscar Peterson Hall em Montreal (Canadá); Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro e no Festival Internacional de Música de Câmara na Paraíba (Brasil); Oji Hall e Shirakawa Hall (Japão). Na Europa, ele se apresentou em concertos no Théâtre du Châtelet e Athénée Théâtre Louis Jouvet em Paris, Théâtre Impérial em Compiègne, Les Flâneries de Reims, Radio-France Montpellier, Rencontres Musicales de Calenzana e nas catedrais de Alençon, Clamecy, Le Mans, Sées e Tours (França); Brighton Arts (Reino Unido); World Academy of Irish Dance and Music em Limerick (Irlanda); Salzburg Mozarteum (Áustria); Liszt Academy em Budapest (Hungria); Euregio Maas-Rijn Organ Festival (Holanda); Szymanowski Festival em Zakopane (Polônia e Sicília); Basilica San Clemente em Roma e Orsanmichele Church em Florença (Itália).
Ele já se apresentou como solista convidado com várias orquestras, incluindo the New Mexico Symphony, San Juan Symphony and the Princeton Chamber Players nos Estados Unidos, Orquesta Sinfónica de Chihuahua (México), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Unisinos, Caxias e a Orquestra Sinfônica Camargo Guarnieri no Brasil, Hungarian National Philharmonic, Bohemia Symphony, Radio-Television Orchestra of Romania, New Opera Di Roma Orchestra e a Orchestre Symphonique de Tours. Em Paris, Zinck estreou na Europa o Concertino para violino e cordas op. 14/1 de Chebaline com a Orchestre National de la Garde Républicaine.
Radicado no Midwest dos Estados Unidos, Zinck já se apresentou extensivamente pela região: em Chicago na Dame Myra Hess Series na Cultural Center, Rush Hour na St. James Cathedral, Cube, Alliance Française e com membros da Chicago Chamber Musicians na rádio WFMT "Live from Studio One"; em Wisconsin na Calatrava Art Museum e na All Saints Cathedral (Milwaukee), Chazen Museum of Art (Madison) e Lawrence University Conservatory of Music (Appleton).
Bernard Zinck já gravou para Ligia Digital (Complete works for violin and piano of Karol Szymanowski), the Musical Heritage Society (Live from France) e Vienna Masters (Chamber music works by Burt Levy and Yehuda Yannay). Uma de suas performances nos concertos Rush Hour foi destaque na NBC Nightly News with Brian Williams e ele também já foi destaque em vários canais de televisão e rádio na França e nos Estados Unidos. Em 2016, escreveu o artigo “Coping and recovering from Injuries” ("Lidando com e se recuperando de lesões"), que foi publicado na Strad Magazine.
Desde 2002, Bernard Zinck toca no violino Rogeri "Feibelmann", de Giovanni Battista Rogeri, datado de 1690 - que foi adquirido com o apoio da Bass Family.